sábado, 28 de fevereiro de 2009

Encontrando a inspiração

Encontrando a Inspiração
Por Rachel Quadros

A qualidade na criação durante o desenvolvimento do produto de moda tem como objetivo a facilidade de produção deste produto, as variáveis que definem a sua qualidade são resultados da técnica suplementar de valor criativo somada ao nível qualidade estético empregados nos elementos construtivos da coleção de moda.

De tal forma a esta perspectiva, as pessoas sempre imaginam como os designers de moda conseguem materializar idéias maravilhosas. A verdade é que estas idéias são raramente completamente novas: designers criam através da captação de conceitos á sua volta. Conceitos na cultura, arte, música, arquitetura, literatura, artesanato...

Revista Estilo



Exemplo na figura abaixo: Yves Saint Laurent desenvolveu este vestido inspirado no trabalho artístico de Mondrian: um exemplo de designer que captou seu método de criação baseado nos
estudos da arte.

Uma dica bem bacana para alimentar seu intelecto é: Visitar museus: Museus reúnem informações valiosíssimas. Uma pequena coleção de antiguidades pode trazer ao designer idéias peculiares e de sucesso, trazendo e adaptando idéias do passado para a contemporaneidade. Quando você visita um museu pela primeira vez é necessário pelo menos gastar metade do dia analisando os detalhes e registrando em forma de sckethes. Use o tempo para encontrar objetos que o inspire. Seu livro de sckethes servirá de fonte para idéias no desenvolver criativo de sua coleção. Utilize dos pequenos detalhes para desenvolver os conceitos. Brinque com escalas, transforme rabiscos em textura, estampas. Inspiração pode vir de objetos, como por exemplo; cerâmicas, esculturas, jóias, caligrafia, etc.
Critique-se:
-Você gastou o tempo certo para selecionar seus detalhes?
-Você concentrou-se na observação dos detalhes?
-Seus desenhos serão utilizados no desenvolvimento da criação, existe coerência com o tema sugerido?


Nesta figura está um bom exemplo de como o trabalho com as sckethes e as anotações podem ser desenvolvidas. Aqui as referências do ouro e das jóias, dos hieróglifos, desenhados de forma estilizada se transformam em referências projetuais de criação

Abaixo segue a forma mais sapiencial da criação de moda inspirada a partir da cultura egípcia desenvolvido por Galiano para maison Dior em 2004 coleção haute couture.

O novo e o velho: O efeito destes desenhos abaixo, é uma vibrante mistura do antigo e do moderno. O trabalho é novo, pois foi inspirado no Egito Antigo trazido para a contemporaneidade através de um contexto moderno, não somente na ilustração peculiarmente moderna, mas principalmente na incorporação de detalhes como, por exemplo, dos saltos altos.

Pode ser uma surpresa utilizar prédios como fonte de inspiração para desenvolver uma coleção. O design dos prédios obviamente são projetados para uma longa estação de uso, a contraponto que as roupas são desenvolvidas para cada estação do ano. Seja como for, as formas tridimensionais e as estruturas, servem de tema para muitos desenhos conceituais. Se for investigar a arquitetura, descobrirá muitas texturas interessantes. Qualquer estrutura arquitetônica que estude, seja uma Igreja Gótica, um famoso e moderno marco da história como o Arco do Triunfo em Paris, ou até mesmo sua casa, idéias vão emergir se observar-se atentamente cada detalhe de forma peculiar.
A refletividade do vidro de um belo arranha-céu pode sugerir uma idéia de um tecido higth-tec (tecnológico).




Um simples jeito de buscar uma idéia nova é experimentar trabalhar com escalas. Se uma pequena parte componente de um objeto é detalhado em escala maior, pode aparecer novas formas interessantes para complementar idéias criativas. A Beleza inesperada: Alguns objetos são extremamente bonitos quando vistos em um close maior, Esta fase de estudo pode auxiliar no desenvolvimento de estampas e texturas.
Se torna ávido o desejo pela criatividades, porém só acontece se o criador estiver abarrotado de informações, conhecimento e principalmente visão holística, cultivar a personalidade versátil. Intuitiva e pesquisadora pois o objetivo do designer de moda é recriar objetos estéticos, mediante aspectos formais: adequando a problemática do uso na adequação do corpo (ergonomia) além das questões de conforto, bem estar e realidade sócio-cultural.

Na inspiração... Busque, inspire-se, viaje...

 “A pesquisa criativa é o segredo ou truque que embasa todo o design original”. John Galliano designer italiano 

Referências Bibliográficas
RECH, Sandra Regina. Moda: por um fio de qualidade. Florianópolis: Udesc, 2002. 133p.
TREPTOW, Doris. Inventando Moda: Planejamento de coleção. Brusque, 2005.
SEIVENWRIGHT, Simon, Pesquisa e design. Porto Alegre, Bookman, 2009.
A MODA REFLETE O QUE VOCÊ É
Por Rachel Quadros

“A Moda desenvolve um produto muito representativo para o homem”. O vestuário envolve o corpo, protegendo, mas, a roupa vai além desse parâmetro. Apresenta aspectos psicológicos, representando arquétipos, comunicando posicionamentos e considerações práticas como: conforto, durabilidade, viabilidade e preço interferem na escolha, “[...] escolher roupas, em casa ou na loja, é nos definir e descrever-se”. LURIE, Alison.

O hábito faz o monge. Fonte: Catálogo Promostyl inverno 2008

Será que denunciamos o que vestimos?
As roupas são mecanismos de comunicação não-verbal?

A revolução tecnológica, que vem proporcionando à humanidade – ou a uma parte dela – conviver com formas inovadoras e materiais diferentes de tudo que se conhecia há menos de uma década, tem contribuído para determinar as tendências internacionais do design em todas suas áreas de atuação. Assim, estas novas tendências abrem boas perspectivas para os profissionais da área, em particular, dos profissionais da área de moda cuja formação está assentada no conceito de individualidade, tendo como paradigma, portanto, a criação de produtos e serviços que valorizem as culturas pessoais e busquem manter o equilíbrio e a harmonia entre os seres humanos e o reflexo dos modos de vida.
Fonte: Getty Image
Desenvolver um produto que desperta desejo como o que a moda faz, é criar um novo sonho de consumo, um ideal estético, livre de pré-conceitos, a moda muitas vezes é reflexo de um momento sócio-econômico-cultural de uma determinada época.

A moda é um dispositivo social, de fato o comportamento orientado pela moda é um fenômeno do comportamento humano e está implícito na permuta feita nas suas relações com o mundo.
Do pressuposto que moda é construção social, ela representa uma manifestação simbólica, por muito tempo esse fenômeno se viu ligado à palavra: distinção social. Este parece ter sido, até então, o papel supremo do vestuário com é destacado por aqueles referenciam a indumentária como objeto de pesquisa.

Toma-se como exemplo a história dos 100 anos de moda a princípio a moda aristocrática onde o Haute Couture, (alta-costura) era elitizada, as fontes de criação de um novo estilo estavam nas mãos de poucos, porém as mudanças tornaram a moda democrática com o surgimento de um novo sistema de criação e fabricação o Prét-à-porter (ready to wear, pronto pra vestir), que contrapôs os meios de criação e desenvolvimento de novos produtos de moda, que surgiam a partir do comportamento humano, visto nas ruas, nas pessoas nas tendências comportamentais.

É conceituado então, que a roupa possui uma função de diferenciação em grupos sociais, como por exemplo, na diferença entre castas da sociedade. Visto isso como uma ferramenta de liberdade de expressão o fascínio do vestuário transforma as classes sociais que tem a incumbência da busca pela à inovação.

A procura pelo novo passa a ser a propulsora de um movimento característico do fenômeno moda. “As classes inferiores correm para imitar os outros que lhes são superiores, e estes, por sua vez partem em busca de algo novo que os diferencie.” (Renata Pitombo). O que seria da moda sem seus ícones de estilo: como Madonna ou Jacqueline Kennedy Onassis.


O estilo é um elemento de códigos estéticos de maior eficácia como modo de expressão. Porém este é apenas um dos prismas da moda. A composição de um visual é resultante de uma série de sinais estabelecidos pelo gosto pessoal, seja cor, tecido ou forma, traduzido através da modelagem.

O que pode nos diferenciar é a escolha do estilo pessoal que está intrínseco nos modos e maneiras como absorvemos as tendências de moda, a escolha é de cada um.
À medida que as pessoas se relacionam e se tornam mais perceptíveis umas às outras, passam a ser o ponto referencial entre si.
Os movimentos de estilo conseguem estabelecer imaginários precisos, em que tem, de maneira distinta, uma intencionalidade, um certo ar de denúncia, protesto, ideal... .Vários exemplos podem ser analisados dentro desta perspectiva: moda andrógena, moda sexy ou moda esportiva...
Estilo sexy: mostrar o corpo com recortes, fendas, modelagem justas.

Estilo Andrógeno: mistura de elementos masculinos no composto feminino

Estilo esportivo: referencia aos elementos de conforto e praticidade.

No século XXI, a moda é criadora de imagens, criadora de expressões e subjetividades, gera modos um estilo propriamente dito, proporciona liberdade de expressão, vive-se hoje num supermercado de estilos.

Somos arrebatados por muitas marcas, mas aquela de sucesso está onde o estilo do criador é predominante, os grandes sucessores precisam de constância de estilo. Pois estes entendem que a moda definitivamente é uma linguagem de comunicação verbal e não verbal.


“Nossa imagem externa é o nosso mensageiro, uma declaração pública. Alguns disfarces estão fortemente ligados aos nossos medos mais íntimos, e neste caso a roupa funciona como um escudo protetor.”Gianne Versace.

O poder da moda brasileira




O poder da moda brasileira
Por Rachel Quadros



“O Brasil tem cor e criatividade, tem forma e originalidade, tem arte, talento e trabalho. Nosso país tem gente empreendedora, que expande a criatividade em tecnologia ampliando a originalidade em qualidade levando o melhor do Brasil para o mundo.” ABIT- (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção.


As pessoas sempre questionam como os designers de moda conseguem materializar idéias maravilhosas. A verdade é que estas idéias são raramente ou completamente novas: designers criam através da captação de conceitos á sua volta. E isso, é quesito particular dos designers e estilistas brasileiros: criatividade, quando se trata de desenvolver uma idéia diferenciada os brasileiros são talentosos. Criatividade em moda é a capacidade de gerar novas variantes e soluções para o problema de cobrir o corpo, e reinventar a fascinante percepção dele na contemporaneidade. Basta unir conhecimento com criatividade.
Por isso a base fundamental de um designer de moda é conhecer que a produção brasileira de moda, da fiação, tecelagem até a confecção, precisa focar: a qualidade e contemporaneidade das tendências de moda. Em vista desta perspectiva, é necessário que tanto a empresa como os designers de moda estejam freneticamente informados dos acontecimentos em tecnologias e tendências de todos os setores da cadeia têxtil.
As características que fazem do produto de moda ter qualidade inicia na fase de criação, passando pelas etapas de confecção, acabamento e terminam na relação produto-consumidor, ou seja, o criador precisa ter conectividade de sua capacidade criativa com a realidade das necessidades e desejos do mercado consumidor.
O design oferece ao criador de moda as ferramentas de projeto que são métodos sistemáticos para o desenvolvimento de novos produtos, encontra-se uma orientação para os estilistas, algumas dentre várias outras formas existentes para o desenvolvimento de produto, difundidas entre designers de produto e empresas, atestando sua qualidade de aplicação.
Os designers de moda atuais, unem tendência de produtos de design para produzir novos produtos de moda, atualmente a palavra de ordem: é o bem-estar do consumidor, colocados em prática por características relativas ao toque, a praticidade e a performance da roupa. Nos últimos anos, o efeito easy-care e a durabilidade dos materiais foram os conceitos mais trabalhados pelas novas tecnologias, exemplo dessa nova era são os tecidos "inteligentes", com efeito anti-estresse, antibacterianos, antimanchas e térmicos.
As empresas brasileiras do setor têxtil estão investindo mais na competitividade, devido a forte influência do design, o objetivo: diferenciar produtos e ganhar mais espaço no cenário internacional. O design é uma potencial ferramenta que agrega valor ao produto, através dele é feito um planejamento do produto a ser desenvolvido desde sua criação à sua comercialização, que visa principalmente: redução de preço, através da economia de insumos otimizando processos de criação, fabricação e expedição, economizando a matéria-prima e assim viabilizando a racionalização da produção, além disso o design evidencia ser uma ferramenta indispensável no fator diferencial de produto, no mercado competitivo, valoriza a estética, somando valores perceptíveis nos itens performance, desempenho e aparência.
É notável que uma nova geração de criadores está para acontecer, devido a união dos vários setores da cadeia têxtil, em associações e instituições, e principalmente com a profissionalização do setor, através da formação de designers de moda em cursos superiores, que canalizam o reconhecimento internacional que a moda brasileira vem recebendo a partir de diversos meios de comunicação. As empresas brasileiras estão cada vez mais investindo no potencial criativo e profissional dos novos designers de moda.

Uma poderosa força criada no Brasil com o objetivo de fortalecer e promover a indústria moda-design do país é a Associação Brasileira de Estilistas (ABEST), que teve inicio de suas atividades no ano de 2003 e desenvolve marcas de alcance internacional garantindo autenticidade e criatividade das criações, é através de instituições como esta que a capacidade criativa e o estilo de vida do brasileiro é divulgado em todos os segmentos vinculados à moda no mercado internacional. Sem fins lucrativos iniciou apenas com cinco estilistas: Amir Slama, estilista da marca Rosa Chá, Alexandre Herchcovith, Walter Rodrigues, Lino Villaventura e Serpui Marie, cresceu, expandiu e atualmente com 33 associados que vendem seus produtos para 38 países, a ABEST conta com o apoio da APEX-Brasil (Agência de Promoção de Exportação e Investimentos na montagem de show-rooms e na promoção de desfiles e feiras. Suas marcas associadas são exemplos de qualidade e originalidade na criação de moda: Carlos Miele, Walter Rodrigues, Lino Villaventura, Alexandre Herchcovith, Reinaldo Lourenço, Serpui Marie, Rosa Chá, Isabela Capeto, Glória Coelho, Cavalera, Tereza Santos, Iódice, Maurício Medeiros, Francesca Giobbi, Salinas, Osklen, Cris Barros, Maria Bonita Extra, Poko pano, Marcelo Quadros, Vrom, Patachou, Água de coco, Thaís Gusmão, Cecília Prado, Mara Mac, Wilson Ranieri, Simone Nunes, Maria Bonita, Huis Clos, Constança Bastos, Lenny Niemeyer, Jefferson de Assis, Érika Ikezili, Cecília Echenique e Frazisca Hubener, mas a ABEST não para por aí a cada ano descobre novos criadores brasileiros.

No ano de 2006 o Brasil chegou à marca abrangente de possuir um parque fabril no segmento Têxtil, segundo a ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) com mais de 30 mil empresas em toda a cadeia Produtiva, 1,65 milhões de trabalhadores (empregos formais e informais), é o 7º maior parque têxtil do mundo com faturamento anual de US$ 32,9 bilhões, 2º maior produtor mundial de índigo, 3º maior produtor mundial de malha, 6º maior produtor mundial de confecção com uma produção anual de vestuário: 7,2 bilhões de peças é um país auto-suficiente na produção de algodão. A capacidade produtiva está ao alcance das necessidades dos criadores.
Existem mais de 50 eventos de moda no Brasil, entre feiras, desfiles e semanas acadêmicas. Os mais importantes são: Amni Hot Spot,Couromoda, Curitiba Fashion Art, Dragão Fashion, Encontro da Moda, Fashion Rio, Feira Nacional da Cadeia Têxtil, Fenin, Floripa Fashion, Salão Lingerie Brasil, São Paulo Fashion Week, Semana de Moda/ Casa de Criadores, Texbrasil, Fenatec, Fenit e Texfair. Há ainda eventos acadêmicos como o Colóquio de Moda (em 2007 acontecerá em Belo Horizonte, MG), o Metáforas do Corpo (São Paulo, SP), o Pensando Moda (Fortaleza, Ceará), e o Jeans Tudo.
Dois destes eventos merecem destaque, o São Paulo Fashion Week e o Fashion Rio, são uma fonte da capacidade criativa dos grandes designers e estilistas brasileiros que fazem da passarela um espetáculo glamuroso, unindo cultura e beleza.
No São Paulo Fashion Week (SPFW), são apresentadas as principais marcas do país. O maior espetáculo de criadores da moda na América-Latina, é uma verdadeira indústria do amplo mercado criativo do país, dando espaço e força para que a moda passe a se transformar numa realidade econômica, cultural e social no Brasil. Um evento que divulga a moda na mídia impressa e televisiva com mais de 5 mil páginas de jornais e revistas nacionais e estrangeiras e quase 300 horas de transmissão pela TV, entre canais abertos e por assinatura são dedicados a cada edição à cobertura espontânea do evento.
Outro grande e magistral evento da Moda Brasileira é o Fashion Rio que traz 37 desfiles, nesta edição que começou no dia 03 de Junho com término no dia 08 de Junho. A Semana Oficial da Moda Brasileira no Rio de Janeiro é realizada pela ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção) em parceria com o Sistema FIRJAN e o SEBRAE.
Sob outra perspectiva de negócios, acontece um evento voltado à interesses das indústrias do setor têxtil é o Seminário Fashion Marketing criado em 2006 pela jornalista Glória Kalil, que segue firme no propósito de propor discussões bem aprofundadas sobre os rumos do mercado da moda e procurar soluções para que as marcas brasileiras conquistem o mercado internacional. E por falar em poder da moda brasileira, assunto que foi tema deste seminário em 2007, teve inúmeros convidados como Paulo Borges (mentor e criador do São Paulo Fashion Week), Uma das pautas foi: que a singularidade da nossa cultura agrega valor a moda e diferencia as criações brasileiras.
Além da capacidade criativa de grandes criadores o Brasil produz a beleza natural, de grandes modelos que expandiram e se infiltraram no mercado internacional levando a sensualidade e exoticidade da beleza feminina marcante na mulher brasileira, como Gisele Bündchen, Mariana Weickert, Adriana Lima, Ana Beatriz Barros, Ana Cláudia Michels, Ana Hickmann, Brenda Costa, Carol Francishini, Carol Ribeiro, Carol Trentini, entre muitas o Brasil tem beleza que não acaba.




Gisele para Colcci


A indústria da moda também produz leitura, durante 23 anos um banco de referências foi construído pela pesquisadora Dorotéia Pires e pode ser consultado na FASHION Theory: a Revista da Moda, Corpo e Cultura em São Paulo da editora Anhembi Morumbi. Dorotéia Pires é designer e pesquisadora, é especialista em estudos de design de moda, tem múltipla atividade docente no Brasil e Itália, atuando no curso de graduação em Design de Moda e de pós-graduação em Moda e Cultura da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Coordena o Projeto Milano e é mestre em Educação pela PUC-PR, onde se graduou em Desenho Industrial. É bacharel em Pintura pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. São estes exemplos de cientistas da moda que desenvolvem e promovem a profissionalização desta carreira promissora e crescente no Brasil: criadores, designers e estilistas de moda.
É importante deixar claro que para muitos moda é fundamental e essencial, porém lembrem-se das palavras célebres do designer Masutero Aoba:


“A qualidade da criação depende da mente e do espírito do designer”.


Somos privilegiados, o brasileiro tem ginga, cor, tem raça, força e experimenta de sua grande massa nas raízes de suas tradições as belezas que enaltecem na produção de suas criações.

Esses dados foram retirados na pesquisa "O Mercado de Moda no Brasil – Vestuário, Meias e Acessórios Têxteis", produzida pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI) e pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT http://www.abit.org.br/), com o apoio da Agência de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil ww.apexbrasil.com.br).